SER MULHER
EXPOSIÇÃO DE ARTE
No dia 12 de março de 2024, às 10h, o Tribunal Regional Federal, situado na Asa Sul, em Brasília, transformou-se em um vibrante cenário para a abertura da exposição "SER MULHER". Este evento, concebido em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, destacou-se como uma celebração singular da diversidade e da riqueza das experiências femininas, reunindo artistas talentosas de todas as partes do Brasil para compartilhar suas histórias, lutas e conquistas por meio da arte.
Sobre A EXPOSIÇÃO
A curadoria da mostra, realizada em parceria entre a Cia Arte Cultura e o Atelier Tsuru, trouxe uma visão inovadora e sensível ao tema da feminilidade. Cada obra exposta contribuiu para construir uma narrativa plural, refletindo a multiculturalidade brasileira e as nuances da vivência feminina em diferentes contextos socioculturais. A produção executiva, liderada pela Bossy Produtora, garantiu uma experiência imersiva e interativa para o público, que foi convidado não apenas a observar, mas a se envolver emocionalmente com as peças e suas mensagens.
Com a participação de 35 artistas de várias regiões do país, a exposição ofereceu um panorama diverso de linguagens e técnicas artísticas, que iam desde a pintura e escultura até instalações multimídia. Cada artista explorou temas profundos, como a resiliência, a identidade e a luta por igualdade, através de uma abordagem única e pessoal. O resultado foi uma mostra multifacetada, onde o íntimo e o universal se entrelaçavam, permitindo que o público se conectasse com as diferentes camadas da experiência de ser mulher no Brasil.
Um dos destaques da exposição foi a obra da artista plástica Gio Fortini, intitulada "Cicatrizes". Com uma escultura em cerâmica que mesclava delicadeza e imponência, Fortini conseguiu traduzir a complexidade das lutas femininas. A peça retratava cicatrizes — visíveis e invisíveis — como metáforas das experiências que moldam e transformam as mulheres ao longo de suas vidas. Ao caminhar pela sala de exposição, o público era incentivado a tocar na obra, sentindo a textura das cicatrizes e refletindo sobre suas próprias jornadas de superação.
Outro elemento interativo da exposição foi a sala "Espelhos da Alma", onde os visitantes eram convidados a escrever, em pequenos pedaços de papel, palavras que representassem sua percepção sobre o que é ser mulher. Essas palavras eram então coladas em um grande espelho coletivo, formando uma obra viva e em constante mudança, que refletia a visão do público sobre o tema.
A escolha do Tribunal Regional Federal como local para a exposição carregava um simbolismo poderoso, remetendo à busca por justiça, igualdade e reconhecimento dos direitos das mulheres. O ambiente, tradicionalmente associado ao rigor e à formalidade, foi transformado em um espaço de expressão artística, onde a sensibilidade e a força feminina puderam ser exploradas livremente.
Até o dia 29 de março de 2024, a exposição "SER MULHER" permaneceu em cartaz, com entrada gratuita, atraindo um grande número de visitantes. O evento não apenas proporcionou uma oportunidade única para apreciar a arte produzida por mulheres brasileiras, mas também se consolidou como um espaço de diálogo e reflexão sobre os desafios e as vitórias femininas no Brasil. Através da arte, o público pôde se reconectar com a essência da feminilidade e sair da exposição com um olhar mais atento e sensível sobre as histórias que nos cercam.
A exposição foi amplamente reconhecida pela sua capacidade de provocar emoções e gerar conversas profundas, estabelecendo-se como um marco na cena cultural de Brasília e reafirmando o poder transformador da arte como meio de expressão e resistência.